Rss Feed

2º Capítulo de desventuras de Sophie


2º Capítulo- Pensamento Ecxtasiante
            Cheguei em casa sã e salva, ou pelo menos longe do chato do professor Gregórius.
            Fui logo para o meu quarto e joguei no canto a minha mochila roxa com preto que eu amo. Tirei minha bota e as meias três quarto e fui de encontro ao banheiro onde tomei um banho super demorado, submergida na banheira na banheira me pus a me imaginar numa praia deserta de águas cristalinas.Foi um sensação ótima logo quebrada pelo insuportável do meu irmão batendo feito um louco na porta, até  me espantei com tamanha estupidez.
_O que você quer seu pirralho?
_Tomar banho seria a resposta?
_Hoje não é sábado, então cai fora!
_Ha há engraçadinha, você está ai há mais de uma hora e meia, está tão suja assim?
            Ouço o seu risinho nojento acompanhado de passos na porta do banheiro, uma  das  coisas que  me irrita  é quando estou tomando banho e aparece  meu  irmão enchendo o saco  e de lá pra cá na porta do banheiro.
            Aquilo me irritou de tal forma, que saí da banheira e esvaziei-a abri a porta mais  qe depressa, meu irmão já ia bater novamente na porta, sua mãe quase acerta meu rosto.Percebendo a cara de mal humor que eu fiz ele ironiza:
_Foi mal maninha!
_Tenha mais cuidado maninho, ou ficará com um olhinho roxo, você não é muito fã de roxo não é mesmo?!
            Ele balança a cabeça e entra no banheiro, fechando a porta agressivamente.
            Eu me direciono ao meu quarto, o lugar onde eu me sinto melhor na minha casa, o lugar onde eu poderia passar horas trancada quando não tenho nada pra fazer, e é o que eu faço as vezes quando eu quero um tempo pra mim e ficar no meu mundo onde eu entendo tudo o que se passa nele,onde não há espaço para meus problemas diários, e o melhor, onde não há espaço para o professor Gregórius me infernizar.
            Liguei o micro system e me pus a curtir um momento que de certa forma era lombra. Fiquei deitada sobre minha cama com colcha quadriculada que eu curto de mais dada por meu pai tempo depois dele se separar da minha mãe. Até hoje fico me perguntando como meu pai sabia que eu gosto de quadriculado, ele nunca prestou atenção em detalhes como esse quando morava aqui em casa. Mas enfim...
            Deitada na cama ainda e totalmente relaxada do dia não tão bom vivido por mim hoje minha cabeça gerava pensamentos bastante loucos, mas ao mesmo tempo eu gostava daquilo tudo que minha fábrica de pensamentos instalada acima do meu pescoço gerava ao som do micro system.
            De repente sinto uma voz bem longe que chamava meu nome, uma voz doce e calma. Eu me imaginava num lugar lindo, céu bem azul com grama bem verdinha pássaros cor lilás com umas caldas brilhantes parecidas com neon, e tinha também pequenas ilhas que flutuavam.
            Encontrava-me num misto de maravilhada e abismada porque eu sabia que ilhas flutuantes não existem, quer dizer, não ilhas que flutuavam no ar. Mas, contudo eu as admirava e observava tudo por ali. Havia também uns canais de água ultra transparente que se encontravam num rio onde havia enumeras criaturas, mas a que mais me intrigava era um peixe que iludia fácil a minha cabeça a pensar que era uma barra de ouro que nadava ali, por ser tão reluzente. Tudo o que vivia naquele rio brilhava muito e eu me admirava ainda mais com tudo eu via por ali.
            Novamente a voz se poe a me chamar:
-Sophie-e, Sophie!
            Mas eu nem ligava em saber quem me chamava ali, e me punha a caminhar por aquele lugar lindo.
            Outra vez a voz me chamava e com mais freqüência do que nas outras vezes. De repente me sinto diferente, mas continuo o meu passeio, quando tropeço em uma grande pedra e vou de encontro ao chão.        
            E a voz agora com mais firmeza me chama, fico atordoada e percebo que eu estava sonhando, após abrir os olhos e ver minha mãe me acordando sentada sobre minha cama:
_Oi filha, você tem que ir pra sua aula de atletismo.
_É vôlei mãe!
_Ah! Tudo é educação física filha.
_Ah ta! Vou tomar um banho antes de ir.
_Filha você almoçou?
_Não mãe, me deitei e perdi a hora, mas também não dá mais tempo.
_Você tem que parar de tanta correia e se alimentar minha filha, se não logo adoece.
_O que osso fazer? Essa é minha vida!
            Tomei um banho rapidíssimo, peguei minha mochila preta com batons de Pin Ups, e enchi com alguns salgados de queijo e fui pra aula de vôlei com a professora Eleonor, a sargento Eleonor. Ela que nunca descubra esse apelido que a pus se não as coisas ficariam pretas pra mim.

Desventuras de Sophie

 
Desventuras de Sophie
                                        1º Capítulo – Dia de prova
 
7:00 da manhã,acordo com o som agudo e insuportável do meu despertador antigo e dourado.Ai odeio essa cor cara é sério!Ma eu o uso, embora nunca desperte na hora a que eu o programo porque foi um carinhoso presente da minha avó Elizabeth e ela ficaria triste de saber que não o uso. Ai eu mereço!
Espera um pouco... Cara, tenho que me aprontar rápido pra escola, já são 7:02 e hoje tem prova de álgebra.Ai que ótimo,nem estudei porque  fui  ao shopping ontem com a Sarah,comprei duas camisas de frio lindas,vou ter  que esperar um pouco para usá-las já que estamos num lindo verão de sol de tom mais amarelado que há na paleta de cores.Eu fui irônica quando falei do lindo verão em que estamos vivendo aqui?Ah Ótimo!
Imediatamente corro para o banheiro pra escovar os dentes e percebo que meu querido irmão já se encontra lá dentro. Era só o que me faltava!
_Pierre, rápido, to atrasada pirralho.
_Calma apressadinha, vai ter show do Vive La Fête! Logo cedo?
_Engraçadinho, tenho prova de álgebra e estou atrasada pirralho
Enfim ele sai do banheiro, aborrecido ele solta um esparro:
_Pirralho é a vovozinha!
Da cozinha minha mãe da o ar da graça:
_Mais respeito mocinho, mamãe não tem nada a ver com suas briguinhas bobas com sua irmã.
Confesso que adorei essa bronca.
Após escovar rapidamente os dentes, corri pro quarto e visto uma roupa qualquer e desço pra cozinha na chance de poder ainda comer alguma coisa, mas olho no relógio e vejo que não dará mesmo, já marca 7:10 no relógio da cozinha.Pego uma maçã e vou de encontro a minha querida escola,ai é Freud!
            Ao chegar à frente da escola percebo todos já entraram, dou uns passos bem rápidos aspirando correr, mas imediatamente sou tomada por uma falta de ar. Ai é minha asma me visitando uma hora dessas, e nessa situação ainda mais. Respiro bem fundo e me componho.
Olho pelo vidro da porta da minha sala e observo que o professor Gregóruis já está lá. Mas é claro, ele é o primeiro a chegar à escola. Embora a escola tenha porteiro, o professor Gragórius insiste em ajudar o senhor Stéphanno nesse árduo trabalho. Ai ai!
Preparo-me para entrar na sala despercebida, uma vez que o professor anota algo no quadro negro.Abro a porta com toda cautela vagarosamente entro na sala e sento-me a minha carteira.
Sarah minha cúmplice de armações me cumprimenta:
_E ai Sophie, se deu bem em?!
_Ah! Eu faço o que posso!
O Professor começa com suas recomendações em relação à prova e mais que depressa fala com tom maioral a mim:
_Espero que seu atraso tenha se dado pelo fato de estar estudando para a prova senhorita Sophie.
            Cara é nessas horas que eu odeio minha mãe por ter posto esse nome que lembra princesa francesa, ai que raiva!Preferiria um nome mais forte, porque não Natasha ou Bábara?
Ninguém merece cara!
            Em resposta ao professor eu apenas lanço um sorriso curto e amarelo, foi o que conseguir fazer já que minhas bochechas estavam púrpuras num misto de raiva e vergonha
            O Professor vem até mim e me entrega a prova e sorrrindo um sorriso doentio ele fala:
_Boa sorte senhorita Sophie
            Eu abaixo minha cabeça no desejo de me teletransportar para um lugar onde esteja tocando um bom rock and roll.
            Decido levantar minha cabeça e iniciar aquela bendita prova de uma vez por todas.
            Sorrindo Sarah me diz?
_Boa sorte amiga!
_Valeu, eu vou precisar!
            E me remeti a responder os cálculos, quase incalculáveis pra mim. Cara não tem coisa pior do que fazer prova de matéria que você odeie e ainda quando quem ensina é um professor que faz de tudo pra me ferrar. É... No palco, álgebra com prefessor Gregórius!
            Fiquei por alguns minutos tentando responder mais do que o cabeçalho, que era a única coisa que eu sabia a resposta certa, diga-se de passagem. E continuei...
            Percebi que minha testa suava muito, e eu passava a mão sobre ela de segundo a segundo na tentativa de conter aquela fonte de uréia, credo!
            Aos poucos vo lembrando uns cálculos e vou esboçando na folha de rascunhos que já estava parecendo um livro escrito em braile, por conta da força colocada por mim quando escrevi, é incrível como tenho a mão pesada, nossa!
            O tempo vai se esgotando e o medo me consome aos poucos, tenho que tirara uma nota mo mínimo regular, caso contrário estou frita em alho e óleo.
            Faltando somente meia hora pra entrega da prova e apenas quatro questões de dez estão respondidas, sabe Deus se estão certas. Ai como eu odeio álgebra!
            Tentei, tentei e nada sai da minha cabeça. Logo o sinal toca e o professor avisa que recolherá as provas. Ele se dirige a mim e num lapso de memória eu começo a responder a oitava questão o mais rápido que posso, mas o professor Gregórius  me avisa quase que gritando que meu tempo havia se esgotado, eu ainda escrevia ,mas ficava mais difícil ver gotículas da sua saliva cair sobre meus cálculos, que nojo!
            Ele pucha minha prova e diz com um riso estranho:
_Seu tempo acabou senhorita Sophie
_So mais uns segundos professor Gregórius
Começou uma disputa pela minha prova entre mim e o professor Gregóruis
Com um tom autoritário ele grita:
_Ficará na detenção por isso moçinha
               Imediatamente soltei a prova e fixei o olho no professor que dera uns passos descompassados para traz após eu te-la soltado da mão dele a minha prova.
Alguns risos pairam sobre a sala. Oprofessor fexa a cara pra mim e recolhe as demais provas.
Guardando meu material ma mochila, Sarah me encoraja:
_Se quiser te ajudo a pregar uma peça no coroa.
_Não, melhor não Sarah, Obrigada!
Nos duas rimos e nos dirigimos a sair da sala e desabafo com Sarah:
_Nossa, acho que me dei mal nessa prova.
_Nossa, álgebra é terrível, mas acho que eu dei pro gasto nessa.
_Mas como?
_Eu colei!
             Fiquei espantada ao saber disso.
_Por que você não passou pra mim as respostas?
_Cara o professor não tirava os olhos de você
_Ah! Eu estava tão concentrada tentando responder ao menos uma questão que nem reparei que ele me olhava. Esse professore me persegue.
_Então... Por isso achei melhor não ficar na minha, se não nos duas iríamos nos dar mal.
_É tem razão Sarah. Tudo bem!
_Pois é.
            Um som de buzina sai na frente da escola, é a mãe da Sarah.
_Sarah, vamos filha!
_Tô indo dona Scarlet
            Sarah nunca se referia a sua mãe como simplesmente mãe, sempre a chama de dona Scarlet.
_Oi Sophie!
_Oi senhora Scarlet!
_Tchau Sophie!
_Tchau Sarah!
             E me dirigi pra minha casa pensando na vida, e numa desculpa ótima pro caso de eu me ferrar em álgebra, coisa que pra mim estava quase clara  que iria me acontecer.


Viva !


É preciso viver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os desejos não precisam de razão, nem os sentimentos, de motivos.
O importante é viver cada momento e aprender sua duração,
pois a vida está nos olhos de quem sabe ver...